Azul

o reencontro com uma alma que existe dentro de um corpo etéro desprovido de lógica

08 agosto 2006

Vou andar...

Sentei-me numa esplanada que não é a minha, de frente para os carros que circulam a velocidades, umas aceitáveis, outras nem tanto!
Aguardo serenamente pela hora do jantar.
Sinto-me estranhamente acelerada, como se um telecomando me quisesse fazer levantar vôo!
Nada me preocupa, pelo menos conscientemente!
Mas há qualquer coisa de estranho que me atormenta o espírito e não sei o que é! Não há nostalgias nenhumas, nem receios presentes, mas estou... nem sei como definir!
Acho que me fez mal saber da Maria.
Porque raio as coisas são assim? Porque será que a vida é tão cruel com algumas pessoas?
Alguém me disse um dia que eu não tinha que perguntar 'porquê', mas 'para quê'.
Ainda assim, hoje é difícil. Não o consigo evitar!
Isso transtorna-me! Muito! Acho que vou andar...

07 agosto 2006

Back at home

Novamente em casa!!!
Findos seis meses, regressei definitivamente.
Cheguei! É o que me apetece dizer!
E estou bem.
Estou feliz!
Vou a caminho do meu cor-de-rosa!

11 julho 2006

O meu jantar

Um jantar à luz da minha vela favorita!
Um copo de trocken do Solitude e uma salada refrescante.
Um terraço em madeira que já tem algumas histórias.
Uma música de fundo!
É quase perfeito.
Vai anoitecendo devagarinho e eu vou apreciando a música, o vinho e o cair da noite, o meu estar aqui, sozinha, e todos os restantes sons que me rodeiam!
Está um final de dia muito quente e a única coisa que apetecia era ver o mar! Mas está tão longe... Às vezes parece que o oiço, mas na realidade é só a minha mente nostálgica a recordar-se dos meus prazeres!
São só saudades a falar mais alto!

Mais uma ano da minha vida.
São só 25!
São já 25!
Posso olhar para isto e pensar de diversas formas!
A realidade é apenas uma: já entrei no 1/4 século de vida e depois de 1001 situações vividas, concluo que a minha, por enquanto, curta vida é fantástica!
Este ano, o dia está no entanto a ser diferente de qualquer um dos anteriores 24.
Outro país!
Outra vida!
Outro encontro!
Vou-me encontrando comigo mesma e vou lidando com a minha solidão de forma bastante feliz! Sinto-me segura!
Apesar de distante de todos os que amo, estou satisfeita com o dia!
Estou em paz. Outra coisa não poderia querer, dadas as circunstâncias.
No meio de uma multidão que anseia por bronze, estou eu! Também em busca de cor! Vou a caminho do meu cor-de-rosa e da minha paz. Cada vez mais calma e menos ansiosa.
A tristeza hoje ainda não bateu à porta! A muitos tenho que dizer o meu obrigado!
Por um lado é estranho passar este dia comigo mesma, mas por outro sei e reconheço que há muitos que não se esquecem de mim e me têm no seu pensamento.
Faltam apenas 20 dias para regressar ao meu país. E... tenho medo!
Longo foi o tempo de separação. Muitas foram as mudanças. Diferentes são os hábitos. Não quero ficar! Mas tenho medo de voltar!
Talvez seja tempo de mudar nalguns aspectos e de perceber que a adulticia vive em mim e naquilo que me compõe.
Tenho a certeza que vou ser feliz!
Mas... tenho medo.
Preciso parar!

20 junho 2006

Que bela tarde!!!

A casa acordou em silêncio!
Não se ouviam despertadores, não se ouviam vozes, músicas ou passos. Parecia não estar ninguém!
Depois de ter percorrido as imagens da noite anterior, sentou-se calmamente no terraço a ouvir os passarinhos e a degustar uns cereais doces e com crocantes de avelã e mel.
Deixou-se levar pela brisa fresca que se fazia sentir no meio do calor e sentiu-se em paz.
Mirou o espelho e pensou “esta sou eu; esta hoje sou mesmo eu”.
Tinha calçado as sandálias castanhas de corda com salto alto e, de facto, essa era uma característica sua, combinando as cores das roupas com as bijuterias.
Saiu de casa e, por momentos, caminhou sob as tílias do jardim e recordou as boas brincadeiras na “escola da avó”.
Por momentos sentiu-se menina outra vez e foi tão bom.
A tarde havia começado bem para ela!

13 junho 2006

13 de Junho

Depois de uma mensagem de parabéns ao meu amigo Alexandre, eis que surge a resposta de: “Ainda hoje tinha pensado que este ano ninguém me tinha mandado mensagens ‘fora de tempo’. Mas como diz aquela frase gira: o que conta é a intenção. Até acho uma certa piada que assim seja. Obrigada por te lembrares. Beijo”
Estranhamente, eu já achava que este não era o dia correcto e como tal pedi imensas desculpas, até porque dia 11, o verdadeiro, era facílimo de memorizar, ao que obtive outra resposta: “Mas não percebeste ainda que acho isso uma coisa gira? (ou talvez seja o teu inconsciente a achar que mais ninguém pode ter o seu dia no mesmo dia que tu?) Atreve-te a dar-me os parabéns no dia certo que tu vais ver. Beijo”

Hoje só tu me fazias rir com esta troca de mensagens!
Obrigada!

Pensei em escrever...

Hoje pensei em escrever! Não sei o quê, nem de quem, nem para quem, nem rigorosamente nada.
Talvez pense que o dia tenha sido inútil, mas ao mesmo tempo acredito que não! Depois de mais de 12horas passadas entre o colchão e o edredon, resolvi que tinha de sair de casa, independentemente do calor que se fizesse sentir.
Tem estado um dia abrasador, daqueles em que mal se consegue respirar, mas mesmo assim as 5 horas da tarde é sempre uma boa hora para sair.
Aqui, neste lugar onde me sento e calmamente aprecio o meu café, está um ambiente calmo e sereno. A brisa faz-se sentir e a paz com que se está intensifica-se a cada momento.
Ontem li qualquer coisa de fantástico que alguém especial me enviou! Fiquei deveras contente pela mensagem que me transmitia, aliás como sempre.
Só vou ter dificuldade em fazer uma das coisas que me é dita! Agradecer-me! Mas como? Já pensei nisso (apenas depois de ter lido o que li), mas continuo na dúvida.
Eu sou capaz de entender que há muitas coisas que faço que valem a pena para mim, não para os outros, mas agradecer-me? Parece demasiado óbvio, mas porque não? Porque não pensar nisso como na velha história do se eu não gostar de mim, quem gostará?

Há pessoas que já jantam
Eu porem saboreio a brisa
Recordo as tardes de verão
Em plena costa alentejana

E regresso à realidade

Depois de mais um momento de reflexão seguido de outro de distracção vêm-me à memória situações vivenciadas num espaço que não é, nunca foi e nunca será o meu. É tudo frio, fugaz, indiferente e desprovido de sentido.
Vivo cercada de mim mesma, numa solidão desmedida. Uma solidão que finalmente aprecio.
Talvez tivesse mesmo que passar 6 meses noutro país, com outras pessoas para a entender, para a saborear, para a saber viver. Mas dói tanto! Dói tanto como levar uma sova! E eu nunca levei nenhuma

(levei um estalo
e bem o merecia
... o desrespeito tem destas coisas)

Mas é um facto que por muito saborosa que seja esta solidão, ela acaba por ser muito sofrida. O eterno paradoxo do ser pensante. Mau para ser bom, duro para ser entendido, sofrido para ser apreciado! E que paradoxo!
Continuo à espera de saber dar resposta àquilo que nem eu própria sei que pergunto. Porque afinal de contas, que raio de pergunta é a minha que me direcciona para uma qualquer resposta, que nem eu sei qual é!
Pareço um explorador em busca do tesouro escondido, um tesouro que não sei qual é, um tesouro sem mapa, um tesouro sem rosto.
Pelo caminho encontrei um papiro há muito encarcerado numa caixa. Um papiro que me fez reapreciar uma espiritualidade que eu pensava perdida, mas que apenas andava velada por um sentimento de raiva associado àquilo que não tem associação. Esse papiro, recuperei-o e recuperei-me a mim também nalguns aspectos.

Lá em cima no campanário
Há um sino adormecido
Numa torre que se esconde por detrás das heras.

(aqui ninguém nos olha como se fossemos uns estranhos transeuntes, loucos por deixarmos as canetas correrem ao sabor do pensamento que vagueia num cérebro com sinapses tão desprovidas de nexo como de conteúdo)

Hoje ainda é cedo para saber o que foi, o que é, o que será aquilo que vivi ou aquilo que vivo.
Há momentos em que sei que isto é uma mais-valia, mesmo que com dor, mas voltaríamos ao eterno paradoxo do ser, outros em que me parece apenas uma tempestade em alto mar, da qual espero sair ilesa.
Já falta pouco para o final da viagem por alto mar.

(várias vezes me questiono sobre a necessidade de ser, de estar, de viver, mas pouco ou nada concluo!)

12 junho 2006

Ela...

Entrou novamente naquela rotina que não queria. Encarcerava-se num espaço, qualquer que fosse ele e deixava-se estar. Perdia-se no tempo e do mundo que a rodeava, quer fosse ele bom ou mau, interactivo ou não.
E a única pergunta que insistia no seu espírito era "Quem sou eu?" Repetiu-a tantas vezes que acabou por desistir.
Nenhuma foi a conclusão que tirou, apenas percebeu que "era". "Era" qualquer coisa que estava algures, sem perceber com que objectivos, nem com que mais valias. Sentia-se um formiga esborrachada por pés gigantes, com poderes de destruir vidas, porque simplesmente os mais fracos existem e não têm capacidade de defesa.
E voltou a questionar-se "mas se eu tenho tantas defesas, porque raio não consigo desviar-me das pisadelas de gigantes? Porque raio não consigo eu usar as minhas defesas para me ultrapassar?"
Nada foi o que conseguiu pensar e nada foi o que conseguiu concluir.
Desespera a cada momento que se vê posta de lado, tratada como um objecto sem valor e sem sentido nenhum, que apenas existe porque sim.
Odeia esta vida. Odeia este tempo. Odeia aquilo que a rodeia.

08 junho 2006

Natureza


Uma borboleta lilás minúscula pousou num trevo!
Abriu as asas ao máximo e deixou-se estar ao sol.
10 segundos depois levantou vôo e foi para outro trevo, enquanto eu permanecia no meio do jardim a ouvir os passarinhos e a água do lago! A saborear o calor do sol e a relva nos meus pés descalcos! Só me faltava uma coisa: abracar a árvore que está à minha direita, com um tronco largo e um tamanho considerável! Está com certeza enraizada e é disso que preciso. Forca da Natureza.
O abraco demorou apenas alguns segundos, mas senti uma energia de tal forma positiva que passei o resto do dia a sorrir!

30 maio 2006

Perdida...

Ela viu-se perdida!
Por muitos kilometros percorridos pela mesma estrada todos os dias, por muitas páginas lidas e absorvidas todas as palavras!
Ela sentia-se profundamente perdida, como se o inverno tivesse voltado a aparecer na sua vida!
Seguiram-se dias de solidão, mas de profunda compreensão!
Mirava as ruas e caminhava vezes sem conta pela mesma calçada, mirando tantas vezes os mesmos locais e os mesmos espaços. Os cheiros eram semelhantes a tudo. Era tudo indiferente. Até o café que bebia e deixava arrefecer numa chávena italiana.
Tinha tudo.
Faltava-lhe tudo.
E continuava a sentir-se perdida.
Olhou para o céu e viu uma quantidade enorme de nuvens escuras. Talvez voltasse a chover. O melhor era regressar. Regressar a uma casa que não era sua, nem na qual se sentia em casa. Mas não tinha alternativa.
Por isso voltou.
E voltou às recordações...

29 maio 2006

As nossas vidas diferentes...

Lá fora ouvem-se as grossas e insistentes gotas de chuva que batem numas portadas azuis de um primeiro andar de uma casa azul numa rua pacata.
A melodia que se ouve cá dentro é sôfrega, mas não se sobrepõe às gotas teimosas!
Lembro-me dos dias de chuva em fins-de-semana passados sozinha numa grande cidade, onde semanalmente reinava o barulho e a confusão! Relembro as árvores que teimavam em dançar ao sabor da chuva e do vento.
Entretanto chegavas e inundavas a sala com o teu sorriso. Mas hoje isso já não acontece. Os nossos rumos são diferentes! E isso hoje deixa-me triste, como se não mais existissemos nas nossas vidas...

27 maio 2006

Ainda não te ouço

Há poucos dias estive conTigo! Soube-me tão bem!!! Acho que me libertei de uma série de coisas que andavam a martelar-me o pensamento. Só fiquei triste porque não Te consegui ouvir, como outrora conseguia. Mas amanhã reencontrar-nos-emos, no mesmo sítio. Ainda bem que aí continuas!

Contemplativa


Foi essa a expressão que utilizaram para me caracterizar nestes últimos tempos.
Daquilo que conheço (que é pouco), só posso dizer-te: Estás contemplativa!

16 maio 2006

Continuo sozinha

O ruído não existe!
A luz reflecte uma mão que escreve. Uma mão que se engana vezes e vezes sem conta.
Talvez esta seja só mais uma!
E não há espanto.
Olho para o relógio e as horas não passam.
Permito-me dizer: Que grande merda!!! Continuo sozinha...

15 maio 2006

Novos apontamentos

15/Maio - 2a
Passeio com os papis de manhä
Stammheim à tarde

14/Maio - domingo
Passeio com os papis: Fellbach, Bad Cannstatt, Stuttgart

13/Maio - sábado
Compras de manhä
Aeroporto à tarde buscar os papis
Jantar com os papis em Fellbach

12/Maio - 6a
Sieben Morgen: jogos, bar;
Stammheim: jantar, jogos

11/Maio - 5a
Passeio pelos alpes suábios
Hausen - Festa de despedida do grupo de Samara

10/Maio - 4a
Aula de alemäo - última
Sieben Morgen
Jantar em Stammheim com o grupo de Samara

9/Maio - 3a
Stammheim (Planspiel - Ready, steady, go)
Sieben Morgen

8/Maio - 2a
Visita ao Zoo com o grupo de Samara
Centro de Stuttgart para compras com o grupo
Jantar em Zuffenhausen com o grupo
Basket e setas

5, 6 e 7/Maio - 6a, sábado, domingo
Floresta negra com o grupo de Samara

4/Maio - 5a
Sieben Morgen - preparar presente para o dia da mäe
Stammheim

3/Maio - 4a
Aula de alemäo
Sieben morgen

2/Maio - 3a
Sieben Morgen

1/Maio - 2a (feriado)
Zoo com o pessoal

30/Abril - domingo
Tübingen com o pessoal
Jantar em Fellbach

29/Abril - sábado
Mitte com o pessoal

28/Abril - 6a
SJEV offices
Sieben Morgen
Stammheim

17 - 27/Abril
Estive em Portugal

16/Abril - domingo
Partida

13-15/Abril - 5a, 6a e sábado
Stuttgart com a visita da Tita

10-12/Abril - 2a, 3a e 4a
Salzburgo

9/Abril - domingo
Chegada da Tita a Stuttgart

7 e 8/Abril - 6a e sábado
Fiquei em casa doente: Infeccäo no rim!!! E febre!!!

11 maio 2006

A minha última solidão

Por muito animados que sejam os meus dias, a solidão à noite é um posto!

Estou desligada de tudo e de todos. Pouco ou nada faço para o alterar, mas já não sei como.

A repetitividade das coisas por vezes sufoca e nada do que é normal é constante e real, por isso desanimo.

Resumo-me à minha pequenez e sofro sozinha pela solidão que eu própria criei, que crio e da qual não consigo sair!

06 maio 2006

A Pausa

Uns dias em Portugal...
Uns tempos com os que interessam.
Fui ao "fundo do fundo"
Estou a regressar!
Foi importante voltar!
Regressar a um local que é meu!

Como disse alguém muito especial: o jogo fez um intervalo; estás na segunda parte e alguém também muito especial concluiu mudar de campo também é importante, aliás acontece sempre que há um jogo!
E agora mais ainda a valer, o jogo vai a meio!
É para vencer!
E eu vou vencer!
Porque eu quero!

25 abril 2006

Onde andas???


Cor-de-rosa...
Não encontro definição...
Mas faz-me tanta falta!!!
Por onde andas que não te vejo?
Já cá passaste umas quantas vezes nesta casinha pequenina e cheia de recantos. Tenho saudades tuas!
Tenho a certeza que te vou encontrar brevemente.
Só tenho que encontrar forças. Mas elas estão aí... Algures, perdidas no meio do nada. E... já que não sou auto-suficiente, se alguém quiser ajudar, eu estou aqui!

21 abril 2006

A 'molha'

O dia amanheceu cinzento, a horas pequeninas!
Mirei o relógio e... eis que aquela hora pouco ou nada me disse. Liguei a chama azul que ilumina as paredes também azuis eo tecto azul salpicado de cor-de-rosa. E lá estava a minha gigante mala de viagem, onde bem encolhida caberia eu e mais umas quantas coisas! (o perfeito disparate)
Com os olhos, procurei as havaianas e levantei-me.
Olhei para o espelho, como faço sempre que acordo e sim! Aí estava eu, exactamente na mesma. Cara de sono?! Não!!! Aliás, é raro isso acontecer!
Desci as escadas. Vagueei a casa como se buscasse qualquer coisa. Nada foi o que encontrei. Mas continuei. E nada foi o que continuei a encontrar.
Até que... Sentei-me. Escrevi. E nada. Os ponteiros dos minutos e dos segundos continuam a girar e eu?! Aqui sentada a escrever.
Olho para a rua e vejo um céu repleto de nuvens a quererem chover. Não faz mal! Hoje é dia de 'molha'. Na certa vou apanhar uma 'molha' e vai saber-me pela vida, porque a chuva aqui é diferente. Tem um cheiro diferente e se tem que ser, que seja!


08 abril 2006

Mais uns apontamentos (actualização)

6 de Abril - 5ª
workshop de webdesign:
http://www.jugendhaus.net/maisalem

5 de Abril - 4ª
Compras para a Jugendhaus de Stammheim e depois de almoço Jugendtreff SiebenMorgen;

4 de Abril - 3ª
Stammheim e Jugendtreff Sieben Morgen (toda a tarde no bar); mais tarde, já no jugendhaus, jantar e matraquilhos com os teenies;

3 de Abril - 2ª
Recolha dos placards expostos em Stammheim; preparação das coisas para o palco do Youth Hostel; no fim do trabalho, Rote Capele com o pessoal da equipa para um copo!!

Hoje vim de popó pra casa =D

2 de Abril - domingo
Passeio a Ludwigsburg

1 de Abril - sábado
Jantar de despedida da Carla

31 de Março - 6ª
Stammheim - o habitual: jogos com os miúdos; Já em Fellbach eu e a Sónia fomos ao vinho!! E que belas risadas!!!

30 de Março - 5ª
Visita à SWR - rádio; jantar na mitte. A seguir fomos ao Conditorai

29, 28, 27 de Março - 4ª, 3ª e 2ª
Stammheim - o costume: Jogos e mais jogos!!! Na 2ª fiz o jantar de equipa.

26 de Março - domingo
Concerto de Jazz em Stammheim

25 de Março - sábado
Stuttgart: Werkstatthaus, Mitte, Mattahari, Shocken.

24 e 23 de Março - 6ª e 5ª
Workshop de vídeo na Werkstatthaus

22 de Março - 4ª
Stammheim: Teatro para as crianças, jantar com alguns jovens

21 de Março - 3ª
Stammheim: Preparação do Quizz e jogos com os miúdos

20 de Março - 2ª
Stammheim: the usual

19 de Março - domigo
rien

18 de Março - sábado
Lange Nacht der Museen

17 de Março - 6ª
Stammheim: Peddy-papper com as crianças e jogos

16 de Março - 5ª
Stammheim: futebol com os miúdos, ténis de mesa e matraquilhos

15 de Março - 4ª
Stammheim: Jogos com 3 objectivos: concentração, força e agilidade; matraquilhos

14 e 13 de Março - 3ª e 2ª
Stammheim: Jogos e ajuda no bar

12, 11, 10 de Março - domingo, sábado e 6ª
No comments

9 de Março - 5ª
Stammheim: Jogos e ajuda no bar

8 de Março - 4ª
Stammheim: actividade com as crianças - pizzabaguete; jogos

7 e 6 de Março - 3ª e 2ª
Stammheim: Jogos com os miúdos e ajuda no bar

02 abril 2006

Choveu

As pesadas nuvens hoje choveram!
O céu encrispou-se e, ao invés de rugir como que em tom de alerta, lmitou-se a cair-nos em cima!
Choveu tanto que parecia que a água não ia terminar nunca.
Uns baloiços e umas palavras e eis que a realidade se dissipa!
Vivemos num sonho completamente desprovido de sentido e de sensibilidade. De compreensão e ajuda. Nada!

Sabes?!

Hoje pensei em ti!
Lembrei-me dos caracóis e dos pinhões, da praia e das longas tardes de perguicite no meio do cor-de-rosa!
Recordei as noites passadas à janela, porque 'é feio estar na rua até tão tarde'!
Foram as intermináveis zangas, porque pura e simplesmente éramos iguais.
Eram os ovos mexidos e as tartes de ovo!
As. maçãs e os figos, as peras e as uvas! Os vestidos e as saias! As boinas e os chapéus! As motas e os carros.
Tanta mistura, tanta criancisse... mas eras tu!!!
Tenho saudades do teu colinho!
Não vás embora sem mim...
Não outra vez!
Não vás!...

17 março 2006

Fernando Pessoa escreveu

"A Felicidade Exige Valentia!!!!"

"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes mas, não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo, e posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um "não".
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo...".

07 março 2006

Vi





Uma tulipa branca!

Lembrei-me de ti avó!

Onde quer que estejas, olha por nós.
(06/Março/04)

06 março 2006

Tenho saudades vossas

















Muito gostaria eu de partilhar isto com todos vocês!
Montanhas, vales, linhas férreas, vinhas encarpadas, lagos gelados... Tudo branco. E só eu tenho o privilégio e a tristeza de ver isto!
É tão bonito. Tão branco. Tão fresco.

E entretanto...

Tenho saudades vossas...

Grandes apontamentos

5 de Março - domingo
Rien de rien

4 de Março - sábado
Viagem a Heidelberg

3, 2, 1 de Março - 6ª, 5ª, 4ª
Estágio: jogos com os miúdos, participação nas actividades da casa; Reunião com o responsável pela Stuttgart Jugendhaus

28 de Fevereiro - 3ª
Festa de Carnaval com os adolescentes em Stammheim

27 de Fevereiro - 2ª
Estágio: jogos com os miúdos, participação nas actividades da casa

26 de Fevereiro - Domingo
Festa de Carnaval em Stammheim

24, 23, 22, 21 de Fevereiro - 6ª, 5ª, 4ª, 3ª
Preparação da casa para as festas de Carnaval, jogos com os miúdos

20 de Fevereiro - 2ª
Início do estágio - integração e conhecimento do espaço, das crianças e da equipa.

21 fevereiro 2006

Uma viagem de eléctrico

Apanho o eléctrico debaixo da terra. E antes de descer, está um sol esplendoroso!
Pelo caminho retorna-se à superfície. Vêem-se já algumas nuvens no céu!
O percurso, pelo meio de bairros escuros, vai-me deixando pensar.
De repente, a zona industrial
Cadillac
Saab
Corvette
Audi
E... quero um carro!!!
Novamente miro a rua e eis que se vêem umas gotas grossas e pesadas! E chove!
Novamente,
Peugeut
Chrysler
Mercedes...
Agora chove mais, mas o céu está claro. Nuvens brancas e o sol quer espreitar algures.

Entrou um anjo!
Um belissimo rosto pálido com uns enormes olhos pretos esbugalhados. Lenco na cabeca e, com os seus olhos inquiridores e tristes, um bonito sorriso.
Iluminou a carruagem e o sol espreitou e sorriu também.
Mais dois minutos e a menina com cara de anjo saiu.

Uma viagem a Estrasburgo!

Tão bom, mas tão difícil acordar cedo! 5 e meia não faz parte da minha rotina, nem de uma vontade minha. Mas dadas as circunstâncias, valeu a pena.
De Mitte eu e mais 4 moçoilas, saimos de casa. Ainda era noite e chovia bastante. Dirigimo-nos à estação de comboios de Stuttgart, cada uma com a sua mochila e seu farnel.
Mal chegámos, sentámo-nos. Phones nos ouvidos e aí vamos nós dormir. Despertador para 1 hora depois, para se mudar de comboio. Mais uma 'umsteigen'.
30 minutos à espera do próximo comboio e mais 45 minutos a dormir, mais despertador para a 'umsteigen' seguinte. Uma estação pequena, que mais parecia um apeadeiro. Esperámos 5 minutos e eis que chega o comboio.
Cerca de 30 minutos de viagem e já estamos em França e ouve-se "La vie en rose", com sotaque português.
Muito se passeou, muito se andou, pouco se comeu, muitas fotografias e algumas cervejas.
Desta vez, em regresso já se iam ter 3 'umsteigen', situção que não nos agradou particularmente.
Recordámos o apeadeiro por onde já tinhamos passado e deparámo-nos com 1 hora e 20 de espera, o que nos assustou. Ainda assim, nada de grave!
Quando parámos, saem 6 individuos com os seus 16 ou 17 anos. E nós nada. Eram barulhentos, mas 'tavam na deles'. Continuámos a andar e vimos que a aldeia não tinha nada à volta. E... trovejava. Estava muito escuro (eram 9 da noite).Tudo muito sinistro e muito desprovido de gente. Foi então que resolvemos sair do apeadeiro para procurar um café.
20 minutos a andar ao vento, à chuva e ao frio, por uma estrada onde quase não há luz, onde não há gente e onde as casas mal têm luz. Não há trânsito, nem pessoas e eis que aparece uma pousada e um bar. Ora aí está! Vai mais uma weiss bier! E mais uns minutos e saímos. Chegámos ao apeadeiro e iamo-nos enganando no comboio, mas a tempo descobrimos que ainda não estava no tempo certo (os comboios aqui são muito pontuais).
2 minutos depois chegou o comboio que iamos apanhar. Uma hora a dormir e 'umsteigen' mais uma troca e mais outra hora a dormir. Finalmente a última 'umsteigen'. Chegámos a Stuttgart, completamente derreadas. Cheias de sono e cansadas de ouvir crianças bêbedas no comboio das 11 da noite.
De facto, as pessoas por aqui são muito estranhas. Os miúdos são muito precoces. Vestem-se, bebem e pintam-se como gente grande e... cheiram mal. O tal dito constata-se. As miúdas usam base de camada, de cores completamente diferentes da sua pele - o comentário por aqui é "as miúdas são cor-de-laranja".
À parte dos 'senãos', foi muito boa a viagem. Não estamos sempre parados.
Aguarda-se a próxima aventura!!

Dia 19 – Domingo
12h – Wake up
13h – regresso a Fellbach
16,30h – Filme (dvd) Ken Park

Dia 18 – Sábado
5,45h – Wake up
7,13h – Partida para Estrasburgo
10,18h – Chegada a Estrasburgo
19,43h – Partida para Estugarda
23,53h – Chegada a Estugarda
00,15h – Regresso à Mitte (para dormida)

Dia 17 – 6ª feira
8,30h – Wake up
10,00h – Aulas em Estugarda
11,00h – Passeio pela cidade com as Professoras de Alemão
12,15h – Almoço com as Professoras de Alemão
14h – Teste de Alemão, correcção e entrega de diplomas do Curso Intensivo para principiantes
17h – Café com o grupo
19,45h – Compras para o jantar
21,30h – Jantar na Mitte (just girls)

Dia 16 – 5ª feira
8,30h – Wake up
10,00h – Aulas em Estugarda
17h – Café
18h – Fellbach para estudar
21,30h – Jantar

Dia 15 – 4ª feira
8,30h – Wake up
10,00h – Aulas em Estugarda
17h – Café
18h – Escola Pública para testes de alemão: Inscrição ou não (acabou por não se fazer inscrição dadas as condições do curso)
21,30h – Jantar na Mitte com o grupo e a Carla
23h – Café com o grupo

Dia 14 – 3ª feira
8,30h – Wake up
10,00h – Aulas em Estugarda
11,30h – Mercado com as Professoras de Alemão
17h – Compra dos bilhetes de comboio para Estrasburgo
19,30h – Fellbach
21,30h – Jantar

Dia 13 – 2ª feira
8,30h – Wake up
10,00h – Aulas em Estugarda
16h – Supermercado
18h – Fellbach
21,00h – Jantar

Dia 12 – Domingo
13h – Wake up
16h – Almoço num café típico em Fellbach
21,30h – Jantar

Dia 11 – Sábado
12,30h – Wake up
15h – Mudanças em casa
17,30h – Compras para o jantar
18,30h – Fellbach: Bar típico para weiss bier
21,30h – Jantar preparado pela Carla

Dia 10 – 6ª feira
8,30h – Wake up
10,00h – Aulas em Estugarda
17h – Café
18h – Fellbach
21,30h – Jantar

Dia 9 – 5ª feira
8,30h – Wake up
10,30h – Iníco das Aulas de alemão em Estugarda
17h – Lanche em Fellbach com a Sónia
18,30h – Compras no supermercado
19,30h – Jantar com o grupo em Fellbach

Dia 8 – 4ª feira
8,30h – Wake up
10,30h – Assinar contratos do Programa Leonardo da Vinci, com Han Dobers (o responsável pelo projecto em Estugarda – Jugendhaus mitte)
11h – Apresentação das professoras de alemão Jugendhaus mitte
11,30h – Apresentação da Jugendhaus mitte
13h – Almoço com o grupo e o responsável
15h – Ida a Stammheim (Jugendhaus, onde vou trabalhar até Julho)



















20,30h – Jantar na Mitte (Stuttgart)
22,00h – Regresso a Fellbach

Dia 7 – 3ª feira
8,30h – Wake up
10,00h – Rathaus & Europahaus
13h – Almoço na Jugendhaus mitte
14h – Tarde livre
20h – Jantar em Fellbach

06 fevereiro 2006

Estugarda!!!

O tempo aqui gela tudo à nossa volta. Ainda assim, isto é muito bonito.
Neva todos os dias e a paisagem é maravilhosa.

O horário dos últimos dias foi:

Dia 1/Fev.
17h - chegada, ver casas, compras no supermercado e jantar na werckstathaus;

Dia 2/Fev.
8.30h - wake up
10h - jugendhaus office para pequeno-almoco
11h - city hall
12.30h - almoco
14h - jugendhaus mitte
17.30h - passe para transportes
18h - regresso a fellbach

Dia 3/Fev.
11h - jugendhaus mitte
14h - Tips'n'trips
16h - ver mails e falar com o pessoal
16.30h - compras
20h - jantar no centro, cervejas e animacao

Dia 4/Fev.
12h - wake up
15h - compras
19h - jantar no centro, concerto de hip hop, UNL - SLB, filme em Fellbach

Dia 5/Fev.
11.30h - wake up
12,30h - sopa + almoco
13,30h - limpezas
14,30h - coffee emm Fellbach
19h - filme em casa

Dia 6/Fev.
8,30h - wake up
9h - compras
9,45h - Stuttgart até 'imvent'
14,30h - jugendhaus mitte
16,30h - net

And so on!!

22 janeiro 2006

Leaving on a jet plain

all my bags are packed and i'm ready to go
i'm standin here outside your door
i hate to wake you up to say goodbye
but the dawn is breakin it's early morn
the taxi's waitin he's blowin his horn
already i'm so lonesome i could die

so kiss me and smile for me
tell me that you'll wait for me
hold me like you'll never let me go
cause i'm leavin on a jet plane
don't know if i'll be back again
oh babe i hate to go

ther's so many times i let you down
so many times i've played around
but i tell you now they don't mean a thing
every place i go i'll think of you
every song i'll sing i'll sing for you
and when i come back i'll wear your wedding ring

so kiss me and smile for me
tell me that you'll wait for me
hold me like you'll never let me go
cause i'm leavin on a jet plane
don't know when i'll be back again
oh babe i hate to go

now the time has come to leave you
one more time now let me kiss you
close your eyes and i'll be on my way
dream about the days to come
when i won't have to leave alone
about the times that i won't have to say....

oh kiss me and smile for me
tell me that you'll wait for me
hold me like you'll never let me
cause i'm leavin on a jet plane
don't know when i'll be back again
oh babe i hate to go

i'm leavin on a jet plane
don't know when i'll be back again
oh babe i hate to go

i'm leavin on a jet plane
don't know when i'll be back again
oh babe i hate to go

but i'm leavin on a jet plane
leavin on a jet plane
leavin on a jet plane
leavin on a jet plane
leavin on a jet plane
leavin on a jet plane
leavin on a jet plane
leavin on a jet plane
leavin on a jet plane


Janis Joplin

21 janeiro 2006

Stuttgart - eis a questão (III)

Finalmente descobri que consegui concluir a 1ª fase do meu sonho!
E é tão difícil. O coração palpitou tanto que parecia que ia explodir. O grito foi tão estridente que os transeuntes me julgaram louca! Mas sinto que o meu sorriso inundou todo o espaço que me envolvia. Parecia que o chão que outrora me fugira estava de novo no lugar! (e concluí que o meu pressentimento estava correcto - tenho que aprender a confiar mais.)
Mais uma nova etapa se avizinha.

13 janeiro 2006

What a day

Os olhos mal pestanejam.
O silêncio continua a ser constante.
O frio gela as mãos. Uma que escreve. Outra que deixa que o fumo se esvaia por entre os dedos.
O corpo e a mente desassossegados consomem-me. Tudo se une e consome a alma. A minha alma repleta de incerteza, de vontades, de sonhos e de medos.
A insegurança canta aos meus ouvidos e deixa-me surda. E um copo meio cheio mira-me como se de uma estátua eu me tratasse. E de repente... Tudo continua a não fazer sentido.
Hoje não há borboletas. E o gelo continua a ser uma constante. Não corta. Não destrói. Apenas consome o fogo que existe velado algures num fado que não consigo cantar.

Não sei do teu inverno das histórias

Alguém vai cantando ao longe, onde tudo dorme e sonha.
E eu?! Vou voar, vou cantar.
Talvez aqui.

...

A música toca. Toca tanto que dói! Mas o silêncio invade todo o espaço.

10 janeiro 2006

Borboletas e girassóis


Que borboletas são estas que esvoaçam pelas minhas entranhas?
Não doem, não alegram, não corroem!
Apenas esvoaçam.
Fecho os olhos e apetece-me adormecer, mas não posso. Espero e desespero.
Há qualquer coisa que me vai consumindo...
E não sei o que é.
E as borboletas continuam a esvoaçar, mas vagarosamente.
E num ápice, recordo palavras sábias. Fecho a mão esquerda. Recordo o meu espaço verde repleto de girassóis. Reabro os olhos. Acalmo. E sorrio!!!

26 dezembro 2005

Questões e mais questões

Programar?!
Como se programa?!

Racionalizar?!
Como racionalizar?!

Desconstruir?!
Como desconstruir?!

É tudo tão estranho, tão... sei lá!!!
Num ápice tudo muda de figura. Por muito que tenha sonhado, por muito que tenha planeado, nada era certo. Tal como agora não o é! Mas... apesar de a dúvida subsistir, há um quê de certeza vindo sabe-se lá de onde! Às tantas já não sei o que quero. Ou... quero, mas não quero! Quero porque sim, mas não quero porque sim!
A idiotice que me consome e me corrói não serve, sobretudo porque a incerteza é lei!
O tempo que voa, demora-se nos recantos mais estranhos e nada do que existe é aquilo que é!
Socorro!!! Alguém consegue descomprimir esta ansiedade?!

24 dezembro 2005

Stuttgart?!?! - eis a questão!!! (II)

Mais um vez, surge a dúvida!
Um telefonema... umas palavras... uma marcação... um pedido! Tudo muda de figura. E de repente o chão parece deixar de existir!
Nada é concreto ainda, mas é tão estranho ter conseguido ultrapassar mais uma etapa... Mas... já está!

PROBLEMA DE EXPRESSÃO - clã

Só pra dizer que te Amo,
Nem sempre encontro o melhor termo,

Nem sempre escolho o melhor modo.

Devia ser como no cinema,
A língua inglesa fica sempre bem
E nunca atraiçoa ninguém.

O teu mundo está tão perto do meu
E o que digo está tão longe,
Como o mar está do céu.

Só pra dizer que te Amo
Não sei porquê este embaraço
Que mais parece que só te estimo.

E até nos momentos em que digo que não quero
E o que sinto por ti são coisas confusas
E até parece que estou a mentir,
As palavras custam a sair,
Não digo o que estou a sentir,
Digo o contrário do que estou a sentir.

O teu mundo está tão perto do meu
E o que digo está tão longe,
Como o mar está do céu.

E é tão difícil dizer amor,
É bem melhor dizê-lo a cantar.
Por isso esta noite, fiz esta canção,
Para resolver o meu problema de expressão,
Pra ficar mais perto, bem mais de perto.
Ficar mais perto, bem mais de perto.

15 dezembro 2005

Raf electronics












13 dezembro 2005

O texas

Depois de muitas voltas dar a tentar perceber o que escrever acerca do texas, cheguei à conclusão que há tanto e tão pouco...
Tudo começou num 4H, num jantar onde eu não estive presente, a não ser para receber os iniciados texanos. Seguiram-se uns tantos outros, sendo que eu estive sempre ausente. À excepção do jantar de sábado no qual me pareceu haver uma brutal interacção entre todos. Parecia que estava tudo em sintonia... aliás, acho que estava mesmo!
No meio dos grelhados, das cervejas e dos 'raf electronics' com uns quantos berros pelo meio, descobri uma prima, mais umas quantas certezas em relação às minhas companhias, sobretudo a de quarto, mais ainda da dificuldade de se ser ou de se expôr de uma menina que não passa disso mesmo - uma menina (que se mostra bem mais forte do que aquilo que é). Foi muito bom!
Depois deste 5º jantar texano seguir-se-ão outros. O próximo é já no dia 19 deste mês!
Existirão outros comentários...

09 dezembro 2005

Your song

It's a little bit funny this feeling inside
I'm not one of those who can easily hide
I don't have much money but boy if I did
I'd buy a big house where we both could live

If I was a sculptor, but then again, no
Or a man who makes potions in a travelling show
I know it's not much but it's the best I can do
My gift is my song and this one's for you

And you can tell everybody this is your song
It may be quite simple but now that it's done
I hope you don't mind
I hope you don't mind that I put down in words
How wonderful life is while you're in the world

I sat on the roof and kicked off the moss
Well a few of the verses well they've got me quite cross
But the sun's been quite kind while I wrote this song
It's for people like you that keep it turned on

So excuse me forgetting but these things I do
You see I've forgotten if they're green or they're blue
Anyway the thing is what I really mean
Yours are the sweetest eyes I've ever seen

You're beautiful

My life is brilliant.
My love is pure.
I saw an angel.
Of that I'm sure.
She smiled at me on the subway.
She was with another man.
But I won't lose no sleep on that,
'Cause I've got a plan.

You're beautiful. You're beautiful.
You're beautiful, it's true.
I saw you face in a crowded place,
And I don't know what to do,
'Cause I'll never be with you.

Yeah, she caught my eye,
As we walked on by.
She could see from my face that I was,
Fucking high,
And I don't think that I'll see her again,
But we shared a moment that will last till the end.

You're beautiful. You're beautiful.
You're beautiful, it's true.
I saw you face in a crowded place,
And I don't know what to do,
'Cause I'll never be with you.
You're beautiful. You're beautiful.
You're beautiful, it's true.
There must be an angel with a smile on her face,
When she thought up that I should be with you.
But it's time to face the truth,
I will never be with you.

06 dezembro 2005

Butterfly kiss

A coisa mais maravilhosa que alguma vez vais aprender é a amar e a ser amado de volta!

05 dezembro 2005

É tão estranho estar bem e não saber o que escrever!!

30 novembro 2005

Colinho!!!

Precisava tanto de colo!

As minhas lágrimas já não têm sal.

Nada do que faço ou digo serve para alguma coisa! Mas estando quieta só trago inquietações.

De um momento para o outro, fiquei oca. Desprovida de tudo. Só falta mesmo o coração deixar de bater para tudo fazer um pouco mais de sentido.

O que é que ando aqui a fazer?

NADA!!!

Quero desaparecer e não consigo.
Era bom que o frio que me consome me levasse e destruísse todas as células que me compõem.

Num dia chove. Noutro faz sol.

Qual é o preço da sinceridade? A tristeza, o vazio, a solidão, a puta da incompreensão e da dúvida.

24 novembro 2005

Stuttgart?!?! - eis a questão!!!




23 novembro 2005

aaaaaaaaaaaaa
aaaaaaaaaaaaa
ahhhhhhhhhhh
hhhhhhhhhhhh
hhhhhhhhhhhh
hhhhhhhhaaaa
aaaaaaaaaaaa
aaaaaaaaaaaa
aaaaaaaaaaaa
aaaaaaaaaaah
hhhhhhhhhhh
hhhhhhhhhhh
hhhhhhhhhhh
hhhhhhhhhhh

17 novembro 2005

Tristeza

A casa está cheia de gente. Gente que ri. Gente que aproveita. Gente que não pensa nos seus males. E eu, eu que penso nos meus, mesmo dentro desta casa, sinto-me completamente sozinha. Profunda e tristemente sozinha.
As lágrimas começaram a rolar, como se se tratatsse da coisa mais normal do planeta. E o sufoco continua presente, o nó na garganta a evidenciar-se. E eu, eu não consigo controlar nada.
Olho para o telefone que insiste em não tocar. Novamente, as lágrimas se lembram de inundar o quarto vazio, sem sombra de felicidade!
Que ódio!!!
Tudo o que gira à minha volta, e que está errado ou descontrolado, tem que rebentar ao mesmo tempo! Quem julgam que sou? A super-mulher?! Puta que a pariu!!! Não sou. Sou tão fraca quanto os raios de sol que se evidenciam no Inverno. Eles não aquecem. Eu deixo de existir. Passo a ser a formiguinha que perdeu os amigos e ficou sem rumo.
Sinto-me completamente estatelada no chão, como um ovo estrelado. Sinto-me usada, perdida, ignorada e estou cansada. Tão cansada que acabo por violentar-me com aquilo que faço ou digo.
Às vezes não sei para que sirvo, nem o que estou aqui a fazer.

Tenho frio. Tanto frio que toda eu tremo.

E penso que sou um fracasso. Um total e completo fracasso.

16 novembro 2005

As flores...



De repente cheirou-me a flores. Sorri! Sorri tanto que de um momento para o outro parei. O aroma continuou a caminhar ao meu lado, de forma tão insistente que me assustei.
Dizem que quando alguém morre o aroma a flores se intensifica, podendo mesmo perseguir-nos. Foi exactamente nessa altura que deixei de sorrir.
Recordei as imagens do estigma e das várias feridas antecedidas por esse aroma!
Questionei tudo! A tua morte. O meu desespero e a minha culpa. O sufoco de não nos termos perdoado. Talvez seja um sinal...

12 novembro 2005

Um abraço que vale pelo que se sente...

11 novembro 2005

Eu preciso dizer que eu te amo...

Quando a gente conversa
Contando casos besteiras
Tanta coisa
em comum
Deixando escapar segredos

E eu nem sei que hora dizer
Me dá um medo ( que medo )
É que eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano

É eu preciso dizer que eu te amo
Tanto
E ate o tempo passa arrastado
Só pra eu ficar do teu lado

Você me chora dores de outro amor
Se abre e acaba comigo
e nessa novela eu não quero ser teu amigo

É que eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano

Eu preciso dizer que eu te amo
Tanto

Eu já não sei se eu to me estorando
Ah, eu perco o sono
Lembrando em cada riso seu qualquer bandeira

Fechando e abrindo a geladeira a noite inteira

É que eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano

E eu preciso dizer que eu te amo
Tanto

Quando a gente conversa
Contando casos besteiras
Tanta coisa
em comum
Deixando escapar segredos

Eu não sei que hora dizer
Tenho medo

Que eu preciso dizer que te amo
Te ganhar ou perder sem engano

É que eu preciso dizer que eu te amo
Tanto

E até o tempo passa arrastado
Só pra eu ficar do teu lado

Você me chora dores de outro amor
Se abre e acaba comigo
e nessa novela eu não quero ser teu amigo

Que eu preciso dizer que te amo
Te ganhar ou perder sem engano...

09 novembro 2005

Encontros e desencontros

A noite de ontem foi longa!
Demasiado...
Tão longa que a dor me consumiu até às entranhas mais profundas daquilo que em mim existe.
Quis desaparecer, voar para outras paisagens, mas a inércia sobrepôs-se a tudo e a todos. Manifestou-se em mim um tal sentimento de incapacidade, que a única coisa viável foi permanecer.
Depois de uma brilhante sonoridade, à luz de velas e de conversas e desconversas peculiares, veio a raiva e a ansiedade. Coisas que em mim estão. Estão tão somente por existirem algures, em sítios que desconheço. Estão.
Veio a dor e um pouco de nostalgia. Mas passou.
Veio a poesia e a reminiscência de um passado bonito. Saudosismo. Foi o que senti. Mas de forma muito positiva, muito saborosa. Foi tão bom!!!
Horas mais tarde, tudo se inverteu. Veio a tristeza e a dor. O sufoco.
Mil e uma coisas foi o que passaram pela minha cabeça! Odeiei tudo e todos. Quis fugir. Quero fugir e não sei para onde. Quero gritar e já não tenho voz. Onde foi que me perdi?! Para quê tantos encontros e desencontros?!

Poema

Em todas as ruas te encontro
em todas as ruas te perco
conheço tão bem o teu corpo
sonhei tanto a tua figura
que é de olhos fechados que eu ando
a limitar a tua altura
e bebo a água e sorvo o ar
que te atravessou a cintura
tanto tão perto tão real
que o meu corpo se transfigura
e toca o seu próprio elemento
num corpo que já não é seu
num rio que desapareceu
onde um braço teu me procura

Em todas as ruas te encontro
em todas as ruas te perco


Mário Cesariny

04 novembro 2005

Mais uma queda... de água!!!

Quedas

Quedas!
O que são quedas?!
Qualquer coisa que imaginamos ser problemática.
Qualquer coisa que nos transtorna e nos deixa desprovidos de segurança! Aumenta a ansiedade e o receio.
Depois da sensação de ‘escorregar por uma colina’ e de nos sentirmos livres, aparece o medo de ser apunhalado pelas costas. Foi exactamente isso que senti. Foi isso que me veio à memória. Foi sobre isso que me debrucei. Foi sobre isso que caí num monte de almofadas depois de ter levantado voo e de me ter desequilibrado, de me ter sentido desprotegida aquando da paragem que fiz.
Ainda assim, por muito que possa esta possa ter sido uma experiência negativa, acabou por revelar-se bastante interessante, paradoxalmente positiva, porque foi possível concluir que estou simplesmente a viver o presente, com os pés bem assentes no chão e com uma presença forte e calma. Muito embora existam situações pontuais em que se observa o contrário, o que impera é a calma e a força do olhar, a segurança e a confiança em mim mesma.
É bom que assim seja, que esteja a encontrar o meu lugar e o meu verdadeiro EU. É bom!

19 outubro 2005

De repente...

De repente, o dia escureceu e também eu com ele. Feliz ou infelizmente funciono com o tempo!...
Não vale a pena questionar porquê! É assim e pronto, mais não vale a pena.
De repente, fiquei irritada sem saber a que propósito. Talvez tenha a ver com o tempo que vai deixando de ser solarengo. Ainda assim, continuo à espera da minha primavera que teima em tardar!
Uns dias o sol brilha e eu com ele. Outros, a chuva cai e eu com ela. É apenas a minha realidade e nada melhor que aceitá-la como ela é, sem a questionar.
Miro os transeuntes que caminham apressados pelas calçadas sinuosas e escuras. Parece-me tudo tão normal. Até o dia que escureceu e que, de repente, sabe a inverno.
Curioso, Todos miram a fantástica montra de guloseimas que enche o olhos dos mais famintos apreciadores de chovolate.
São muitos os bolos, muitas e variadas as iguarias que aguçam o apetite e eu questiono-me acerca da necessidade que todos (ou quase todos) temos de comer cacau, aquele que nos coloca em plena euforia quando os neurotransmissores reclamam adrenalina!
Até eu dei asas à minha vontade de satisfazer essa necessidade - comi uma fatia de bolo de chocolate, carregada de pepitas e de açúcar. Não fiquei mais doce por isso, mas adocei a minha tarde! E sorrio! Simplesmente sorrio!

16 outubro 2005

I'm happy...

Descobri que estar só é apenas isso mesmo. Um estar! Foi bom.
Apenas concluo que estou a caminhar para mim, para o meu encontro. E é bom sorrir com isso.
Num dia sou pinheiro. Noutro semente e depois roseira. Passo pelas várias estações do ano e, desta vez, apercebo-me que estou no meu inverno, ansiando ansiosamente pela minha primavera, com os meus passarinhos e o meu sol.
Sorrio e sou alegre. Estou feliz!
Caminhei numa corda bamba onde não me apercebia do valor da minha individualidade e da importância que ela tem.
Descobri que quero lutar pela minha paciência e que em muito, muito mais do que eu imaginava, os 'porquês' não me servem senão para aumentar a minha ansiedade.
Neste momento apenas digo bem-hajam a 4 pessoas muito especiais para mim.
E continuo... Feliz!!!

14 outubro 2005

Tenho uma pergunta: Queres ser?!?!?

12 outubro 2005

O que sou...

Contrariamente ao tinha programado, acabei por proferir as palavras mágicas.
Contrariamente ao que tinha programado, a resposta acabou por ser diferente!
Contrariamente ao que tinha programado, tudo acabou por ser diferente e eu senti-me profundamente perdida, sem saber que rumo tomar.
E contrariamente ao que tinha programado, entrei em depressão e, sem motivo aparente, encarcerei-me num silêncio desmedido, onde apenas reinava a tristeza.
Há horas em que o mundo, o meu mundo, parece perfeito. Outras em que tudo se desmorona e ofantasiado não passa disso mesmo! Uma fantasia igual a tantas fantasias infantis, igual a tantas fantasias infantis minhas. Às vezes acho que tudo aquilo que vivo mais não é do que um obstáculo que tenho que ultrapassar para ser não-sei-o-quê!
Afinal o que é que sou? Para que é que sirvo? Que significado tenho? Para mim e para os outros. Sobretudo para ti.
Às vezes acho que sou uma marioneta, comandada por alguém que tem pouco jeito para o teatro!
A única lágrima que cai, morre antes de chegar ao destino e eu questiono-me se até as minhas próprias lágrimas estão contra mim, se também elas pretendem fazer de mim uma marioneta.
Anseio fortemente pelo dia em que a lua me fará sorrir de verdade. Mas esse dia parece não chegar nunca. Como se eu não tivesse direito a ele...
Entretanto, o silêncio deixou de existir e as minhas pálpebras vão-se fechando com algum custo e paradoxalmente com alguma facilidade, aquela que eu esperava que imperasse em mim.
O ponto de partida é sempre difícil, mas eu chego lá, mesmo que com dúvidas. Contudo, o meu mote parece ser sempre insuficiente para a divagação, para a partilha de palavras e de olhares, o que me magôa profundamente e me faz pensar no porquê da minha existência, no porquê da inexistência de facilitismos e no porquê da contrariedade entre racional e emocional.
Nada faz sentido. Eu não faço sentido. O mundo não faz sentido. E o desespero aumenta. Será que não podes dar-me um sinal que seja? Só quero saber quem sou e o que sou para ti!

09 outubro 2005

Alegria

Comecei por escrever qualquer coisa que parecia não fazer sentido e acabei por desenhar uns rabiscos que me souberam pela vida.
Lá fora chove e eu nem me dou conta disso.
Apetecia-me passear com as gotas de chuva, voar ao sabor do vento... e ao invés disso sento-me numa cadeira e ouço música, aquela que me eleva o espírito, aquela que é a minha música.
(...)

E tudo o que eu queria...
sabes bem que é inútil mudar...
(...)

Recordo os olhares, recordo os dias que passaram a seguir; recordo a tristeza, o medo, a raiva, a alegria, entre outros.
Mas depois de uma desmedida sensação de invasão do meu espaço e de uma fuga até ao culminar do chão, chegou a altura de abraçar a alegria que, tanto quanto reconheci, anda perdida algures num lugar que desconheço.
Objectivo próximo: encontrar a minha verdadeira alegria!

08 outubro 2005

Os olhares! O que são e para que servem?

29 setembro 2005

Numas flores azuis...

Deitei-me numas flores azuis e encostei a cabeça na almofada. Agarrei-me à minha solidão e deixei-me ficar... parada no espaço... parada no tempo...
Não conseguia imaginar nada, nem conseguia pensar em nada. Foi então que resolvi dar lugar à minha individualidade e à concretização de um dos meus pequenos prazeres. Peguei num cigarro e deixei o fumo escapar-me por entre os dedos. Deixei que as letras e as imagens do computador me invadissem o globo ocular.
De pouco serviram as luzes e as cores do computador, porque em nada me fizeram sorrir. Queria um e-mail a piscar. Ao invés disso tinha milhentos e-mails mas de luzes apagadas.
Desliguei o computador e deitei-me novamente nas flores azuis e para meu espanto, o telemóvel piscava uma mensagem e pensei: afinal não estou esquecida!!! e sorri.
Mas a minha exigência segredou-me ao ouvido: de que serve a mensagem se o que eu quero és tu? e tudo desvaneceu! Questionei-me porquê, mas não consigo encontrar uma resposta. E mil e uma coisas me passaram pela cabeça.

És completamente estúpida!
Para que queres tamanha exigência?
Se se encontrassem ia ser tudo igual...

E novamente me iria questionar

Porquê?
Para quê essa exigência?
Quero mais do que a simples presença, a simples conversa, o simples envolvimento!
E porque é que as coisas não funcionam ao ritmo habitual?
Porque é que eu tenho que esperar eternamente por respostas que me elevem o espírito?
Porque é que regressei à inconstância que me caracteriza e compõe?
Porquê? Porquê?

Definitivamente, sinto-me cansada!
Tudo me dói, tudo mexe e remexe, tudo chora.
Voltei a encarcerar-me num silêncio desmedido e aqui permaneço sem saber que rumo tomar...

28 setembro 2005

P.S.

Some people just refuse to let any thing good happen to them!!!

E eu sou uma delas. Sem tirar nem pôr!
Hoje apercebi-me da realidade que me atormenta e me faz dar voltas e voltas, onde não existem voltas possíveis. De que serve questionar-me acerca do que não é questionável, mas apenas aceitável?! Rigorosamente nada. Tenho apenas que aceitar. Sem mais nem porquê.
Odiei-me quando me apercebi que o meu reflexo no esplelho não é em nada parecido comigo.
Porque hei eu de ter medo das emoções do coração?!
Porque não aceitei eu essa realidade quando tinha apenas meia dúzia de anos?
É tão triste concluir que não se dá nem se aceita, que se provoca um distanciamento horrível entre o real e o fantasiado! E dói! Dói tanto que apetece não sair mais donde se está. Nessa altura, apeteceu-me enfiar-me numa concha gigante e não sair de lá.
As conclusões a que chego acerca do assunto só me levam a perceber que de dia para dia há um novo problema, um problema que eu própria insisto em não resolver, perguntando-me infinitamente o porquê? E a resposta é tão clara: 'não sei!'
E de facto não sei.
Nem sei mais que dizer, só sei que tenho medo! Só sei que provoco sinapses completamente dessincronizadas, completamente desprovidas de sentido e vivo num silêncio desmedido, que me sufoca e me faz permanecer tempos e tempos no mesmo degrau.

27 setembro 2005

Regras da sensatez de Carlos Tê

nunca voltes ao lugar
onde já foste feliz
por muito que o coração diga
não faças o que ele diz

nunca voltes à casa
onde ardeste de paixão
só encontrarás erva rasa
por entre as lajes do chão

nada do que por lá vires
será como no passado
não queiras reacender
um lume já apagado

são as regras da sensatez
vais sair a dizer que desta é de vez

por grande a tentação
que te crie a saudade
não mates a recordação
que lembra a felicidade

nunca voltes ao lugar
onde o arco-íris se pôs
só encontrarás a cinza
que dá na garganta nós

26 setembro 2005

O ÚNICO DEFEITO DAS MULHERES

Quando Deus fez a mulher, já estava a trabalhar há seis dias consecutivos.
Apareceu um anjo que lhe perguntou: "Deus, porque estás a perder tanto tempo com esta criação?"
Ao que Deus respondeu: "Já viste a minha lista de especificações para este projecto? Ela tem que ser completamente lavável, mas sem ser de plástico, tem mais de 200 partes móveis, todas substituíveis, e é capaz de sobreviver à base de Coca-Cola light e restos de comida, tem um colo capaz de segurar em quatro crianças ao mesmo tempo, tem um beijo capaz de curar qualquer coisa desde um arranhão no joelho a um coração ferido e faz isto tudo apenas com duas mãos."
O anjo ficou estupefacto com estas especificações. "Só duas mãos!? Impossível! E esse é apenas o modelo normal? É muito trabalho só para um dia. É melhor acabares só amanhã."
"Nem pensar", protestou Deus. "Estou quase a acabar esta criação que me é tão querida. Ela já é capaz de se curar a si própria quando fica doente e consegue trabalhar 18 horas por dia."
O anjo aproximou-se e tocou na mulher. "Mas fizeste-a tão macia e delicada, meu Deus".
"Sim, mas também pode ser muito resistente. Nem fazes ideia o que ela pode fazer e aguentar."
"E ela vai ser capaz de pensar?" perguntou o anjo.
"Não só é capaz de pensar como é capaz de negociar e convencer"
O anjo então reparou num pormenor e tocou na cara da mulher. "Ups, parece que tens uma fuga neste modelo. Eu disse-te que estavas a tentar fazer demais numa criatura só."
"Isso não é uma fuga, é uma lágrima."
"E para que é que isso serve?" perguntou o anjo.
"A lágrima é o seu modo de exprimir alegria, pena, dor, desilusão, amor, solidão, luto e orgulho."
O anjo estava impressionado. "És um génio, Deus. Pensaste em tudo."

E de facto as mulheres são verdadeiramente espantosas.
Têm capacidades que surpreendem os homens.
Carregam fardos e dificuldades, mas mantendo um clima de felicidade, amor e alegria.
Sorriem quando querem gritar.
Cantam quando querem chorar.
Choram quando estão felizes e riem quando estão nervosas.
Lutam por aquilo em que acreditam e não aguentam injustiças.
Não aceitam um "não" quando acreditam que existe uma solução melhor..
Prescindem de tudo para dar à família.
Vão com um amigo assustado ao médico.
Amam incondicionalmente.
Choram quando os seus filhos são os melhores e aplaudem quando um amigo ganha um prémio.
Ficam radiantes quando nasce um bebé ou quando alguém se casa.
Ficam devastadas com a morte de alguém querido, mas mantêm a força além de todos os limites.
Sabem que um abraço e um beijo podem curar qualquer desgosto.
Existem mulheres de todos os formatos, tamanhos e cores.
Elas conduzem, voam andam e correm ou mandam e-mails só para mostrar que se preocupam contigo.
O coração de uma mulher mantém este mundo a andar.
Elas trazem alegria, esperança e amor.
Dão apoio moral à sua família e amigos.
As mulheres têm coisas vitais a dizer e tudo para dar.
NO ENTANTO, SE EXISTE UM DEFEITO NAS MULHERES É QUE ELAS SE ESQUECEM CONSTANTEMENTE DO SEU VALOR.

22 setembro 2005

Arco-íris



Depois da "menina que tinha medo do escuro" vieram as cores e toda uma relação entre o sol e o arco-íris.
Chegou tudo ao famoso pote cheio de moedas de ouro, onde a fantasia se sobrpõe à realidade. Mas a fantasia mais não é do que o sonho que se torna realidade e é exactamente isso que se vê no arco-íris, onde as cores são a felicidade.
No fim do arco-íris há um pote cheio de moedas de ouro.
Eu ainda não encontrei o meu, mas todos os dias há sempre uma moeda que brilha ao fundo. É essa moeda que guardo no meu bolso e que me leva a sonhar e a crer que há um pote de moedas de ouro para todos os meninos e meninas, até para mim.
Não sei, ainda, onde está o fim do meu arco-íris, mas ele existe! É bem real. Basta que acredite e sinta que a moeda está no meu bolso a toda a hora e se mexe de quando em vez só para me lembrar que a minha felicidade está sempre ao pé de mim!

21 setembro 2005

Se eu plantar estrelas, que irá florescer?! Quero uma estrela ainda maior!!! Quero uma estrela que brilhe sempre e me faça sorrir.

Tudo conspira!!!

Quando percebi que à minha volta o mundo que girava, conspirava contra mim, deixei-me levar pela dúvida e pela incerteza e perdi-me no meio da confusão que eu própria gerei.
Corri atrás de uma certeza que parecia ter encontrado. Mas falhei. Mais uma vez. Mais uma de tantas vezes falhadas. Simplesmente, não compreendo.
Tenho tanta certeza do que quero. Sei de cor os passos que queria dar, mas de nada me serve, porque embora não haja ‘falsas intenções’ nem caminhos mandados por alguém, há o vazio. O vazio que me consome e que transforma o meu sorriso em dor.
E que ansiedade que se gera! Surge o conflito interno das noites mal dormidas, dos erros que se cometem de cada vez que se proferem palavras, das vozes que gritam em silêncio dentro de uma alma fechada numa caverna onde mal se vêem as sombras.
Às vezes, tenho vontade de desaparecer!
Outras tenho vontade de me despojar de qualquer tipo de sentimento e viver apenas com o meu racional.
Sinto-me cansada. Tão cansada que as minhas pálpebras pesam e as minhas mãos tremem. Tão cansada que a única vontade que existe é a de dormir e não voltar a acordar.
Continua tudo a ser ‘tão breve e tão fugaz’ que nada me faz entender o mundo que me rodeia.
Concluo que assim não sei viver. Assim não quero viver.
No entanto a eterna dúvida. Desistir?!
Não quero. Mas tudo me leva a crer que não vale a pena não desistir. E isso consome-me. Afasta-me das minhas recentes conquistas. Separa-me da minha realidade e transforma o positivo em negativo.
Quem de entre as legiões de anjos consegue responder à minha questão?

14 setembro 2005

Vazia...

Sinto-me oca!
O sol lá fora brilha e a minha sina é estar em frente a um ecrã de computador, a olhar para uma fotografia tirada há uns anos.

Olho e vejo uns olhos tristes. Olho e vejo um rosto moreno do sol. Recordo os dias passados e apetecia-me voltar atrás. Apetecia-me estar novamnete na praia em dia de vento.
O relógio não pára, não recua, nem avança, mas hoje o que apetecia era que tudo parasse. Mas como diz alguém que aprecio... "É tudo tão fugaz e tão breve", e concluo eu, que nem os bons momentos superam o vazio que sinto.
Ahhhhhhhhhhhhhh.....
Quero gritar mas não tenho voz! Quero sorrir mas não tenho vontade! Quero o meu espaço mas não o alcancei ainda. Quero tudo e nada ao mesmo tempo...

11 setembro 2005

Para a minha maninha linda!


Apesar de ter gostado de ler o que escreveste e de perceber que há muito dentro de ti, tenho que me render às evidências! A minha maninha linda CRESCEU! E é tão estranho dar conta disso. Apercebo-me que muita coisa muda, mas constato cada vez mais a necessidade de perceber que as coisas de facto mudaram.
A tristeza que te percorre as entranhas não é mais do que habitual, o que é difícil é ser capaz de a ultrapassar e fazer com que a paz, a alegria e a harmonia voltem a reinar. Sabes bem que não gosto dos teus lindos olhos a verterem lágrimas amargas, de dor e de sufoco!
Hoje não sabes o que queres, mas amanhã o sol brilhará! Tu sabes! Brilha sempre, porque há sempre alguém ao teu lado a sorrir e pronto a dar-te a mão. E mesmo se tu não a conseguires esticar esse alguém irá com certeza puxar-te. É exactamente por isso que lá está. E eu estou lá. ACREDITA!!! E cada vez mais. Por alguma razão sou mais velha (embora ultimamente os papéis se tenham invertido um pouco =) mas ainda assim, sei que as coisas vão mudar)!
Espero que encontres aquilo que precisas. Pode não ser hoje, pode não ser amanhã, mas será num dia bem próximo. Basta que tenhas paciência. Aliás, tu sabes - 'saber esperar é uma virtude'. Apenas tens que adicionar mais esta à tua lista.
Um beijão grande de quem te ama muito, do fundo do coração!
FORÇA!

08 setembro 2005

A noite de hoje?!

Quem conta como vai ser a noite?!

Eu não consigo!

E se alguém souber, por favor, avise!

Não sei se a lua espreita,

Não sei se há nuvens!

Mas adoro a noite...

07 setembro 2005

bee mine!!!

E por vezes...



E por vezes as noites duram meses
E por vezes os meses oceanos
E por vezes os braço que apertamos
Nunca mais são os mesmos nunca mais
E por vezes encontramos de nós em poucos meses
O que a noite nos fez em muitos anos
E por vezes fingimos que lembramos
E por vezes lembramos que por vezes
Ao tomarmos o gosto aos oceanos
Sob o serro das noites não dos meses
Lá no fundo dos corvos encontramos
E por vezes sorrimos ou choramos
E por vezes num segundo se envolvem tantos anos

O hoje... e a chuva...

Hoje regressei ao meu mundo.
Foi tão bom!
Mesmo muito bom. Concluí aquilo que andava a reflectir.
Apercebi-me de uma realidade que é minha e da qual ando persistentemente à busca.
Surgiram uma série de coisas de um passado longínquo. Coisas que me fizeram perceber que efectivament e há coisas que precisam de mudar e que têm um qualquer fito que eu desconheço. Ainda assim senti-me feliz, por ter percebido que havia hipótese de recuperar muitas das minhas alegrias.
Continuei feliz por ter percebido que não sou assim tão pequenina quanto julgo e que há alguém que está pronto para me fazer ver isso mesmo, para me deixar em paz comigo mesma.
Depois, tentei descortinar o meu problema da insegurança, do medo, da inconstância e da raiva que surgem de situações decorrentes de expectativas frustradas. E consegui fazê-lo. Fiquei em paz comigo mesma e com aquilo que me atormentava o espírito! Fiquei feliz!
Mais tarde recuperei toda a irritação que me atormentava e apenas consegui fazer prevalecer aquilo que mais abomino - a raiva!!! Consegui entrar em conflito comigo mesma e olhar para o mundo como se ele estivesse novamente a preto e branco. Todas as cores deixaram de existir e tudo conspirava contra mim. Mas nada a que eu não esteja já habituada...
Preciso apenas de uma longa conversa e daquilo a que eu chamo 'esclarecimento de dúvidas'. Talvez esteja para breve... não sei! E cá está novamente o 'não sei'... e eu só pergunto 'porquê?!'
Lá fora a chuva cai. Cá dentro também se sentem as gotinhas a cair.
A melancolia e a solidão voltam a sentir-se e apenas percebo que nada disto vale a pena, mas é tão difícil (ainda) ultrapassar o instinto e ser capaz de viver na paz diária.
Quero mais. Sempre mais. Mas não é possível e o desespero acaba sempre por falar mais alto.

05 setembro 2005

Lembranças




Como é bom o silêncio!

Dentro de uma casa estão duas pessoas e apenas se ouve o chilrear dos passarinhos lá fora!
Ainda assim, está tudo em silêncio! E é tão bom.
O sol, de vez em quando, espreita pela janela entreaberta e, embora sem ligação, recordo-me de ti, do som das ondas a bater nas enormes rochas que se viam da falésia.
Nessa altura, estava noite! Não havia estrelas, nem se via a lua, apenas a pouca neblina sobre o mar que se agitava pela costa.
O tempo voou... parecia que tudo sabia a pouco, parecia que faltava uma série de coisas... queria eu que a noite não tivesse fim. Queria eu que não amanhecesse e que o tempo tivesse parado para o resto do mundo... Apetecia-me falar em saudades... mas para quê? Apenasmente para dizer que são uma constante. Depois... apetecia-me falar do medo que me persegue e que insiste em sobrepôr-se muitas vezes à realidade das coisas. Mas para quê? Não sei.
Não sei é, de facto, uma expressão fantástica. Por estranho que pareça é uma constante nas nossas conversas. Acho que nem o pacto serviu para a amenizar. Mas isso não importa! Tal como tu dizes, o que importa é o agora. Futurismos não contam. "Tá-se e pronto!" O amanhã logo se vê!

30 agosto 2005

O mar quase não agita!
As poucas bandeiras existentes também não!
A música deuxou de ecoar. Apenas se ouve a pouca ondulação na areia.
A noite de ontem foi calma e o dia de hoje é a minha paragem. Dormi bastante. quando me levantei vi que o dia estava no auge e optei por sair de casa, mesmo sozinha, para desfrutar do sol.
Como é típico da minha individualidade - aprendi esta palavra no domingo, depois de uma quantidade enorme de lágrimas que corriam ao perceber que afinal sou capaz de estar comigo e de me ir aceitando; perccebi que vou a encontro da minha paz e isso só me faz sentir feliz - percebi que o tempo esperava por mim e apenas me pedi mais um espaço para o meu encontro! E hoje estou bem. Consigo sorrir, mesmo para o sol, mesmo para o vazio preenchido!
Pouco tem sido o tempo dedicado a essa minha individualidade, mas cada vez mais me apercebo da sua importância e da necessidade de a ir cultivando - só assim conseguirei resolver os meus fantasmas.
E aqui levanta-se uma questão: quais são, de facto, os meus fantasmas???
Ao tentar responder, deparo-me com uma resposta que desconheço em parte, embora haja sempre um sininho que soa e me faz recordar a problemática da individualidade associada à solidão. Talvez seja este o meu grande fantasma... Mas neste momento não me preocupa.
Ontem li aquilo que John Donne deixou no 'por quem os sinos dobram' de Hemingway:

Nenhum homem é uma ILHA isolada; cada homem é uma particula do continente, uma parte da TERRA; se um TORRAO é arrastado para o MAR, a EUROPA, fica diminuída, como se fosse um PROMONTÓRIO, como se fosse a CASA dos teus AMIGOS ou a TUA PRÓPRIA, porque sou parte do GENERO HUMANO. E por isso não perguntes por quem os sinos dobram; eles dobram por TI.

Aqui percebi um pouco a realidade das coisas.
E por aqui caminho.
Estou bem!

25 agosto 2005

Pra Suzana e pro João!!!

Hoje o céu está mais azul, eu sinto!

Fecho os olhos, mesmo assim eu sinto!

(…)

Sinto que o dia de hoje é o início de uma nova etapa na vida deste casal.

Sinto que tudo o que até hoje se viveu será como o prólogo de uma história.

Apetece-me contar-vos uma…

Sentei-me num degrau de umas escadas de uma casa de uma aldeia beirã. Uma aldeia que conta muito e muito pouco. É uma aldeia que descobri ter em comum com alguém que faz hoje parte da minha vida e me fez vir aqui hoje partilhar uma enorme alegria.

A descoberta teve lugar numa mesa de refeitório com mesas cor-de-laranja, onde as caixinhas e os saquinhos de plástico são diários!

Nessa mesa foram partilhadas muitas coisas. Risos, opiniões, maluqueiras, ideais, sonhos…

Foi, então, nessa mesa que comecei a descobrir a Suzana. Como direi?! Uma mulher com ideais fantásticos, uma filosofia de vida estrondosa e uma disponibilidade fantástica.

Como diria Exupèry, fomo-nos cativando, todos os dias um bocadinho e aos poucos tornámo-nos amigas.

Trabalhámos imenso juntas, especialmente neste último ano! (Tu bem sabes Suzana!!! – finalmente, consegui tratar-te por TU!)

E foi neste ano que apareceu o João! Muito se ouvia falar dele nos gabinetes da Casa de S. Vicente, no carro, sei lá mais por onde! Até que, foi necessária a sua ajuda para um trabalho, que como não poderia deixar de ser estava relacionado com computadores! (piscar o olho!) Falámos algumas vezes ao telefone, outras por mail. Até ao dia do concerto do nosso caro Cissoko, onde ambos íamos adormecendo – o tipo era francês e não se percebia nada! (sorriso)

O tempo foi passando e nada disto estava programado! Foi completamente inesperado, mas ainda bem que acontece hoje esta união.

Gosto muito de vocês e acredito piamente que têm tudo para ser felizes, por isso só vos desejo longa vida!

Depois de ter lido o convite, imaginei variadíssimas coisas para vos trazer, mas as únicas que me pareceram viáveis foram, sem dúvida, esta caixa (decorada por mim), com motivos alusivos ao mar. Dentro desta caixa, resolvi colocar uma pequena tocha! Por duas razões:

1. É o nome do João;

2. É alusiva a uma história que a Suzana contou um dia e que foi fundamental para mim.

Com uma tocha eu tenho vindo a descobrir o meu caminho.

Com uma tocha a Suzana e o João encontraram-se e com ela permanecerão, lado-a-lado.

Quero apenas deixar-vos uma frase de um filósofo muito antigo e que para mim faz todo o sentido nesta tarde:

Duma vez por todas foi dado este breve preceito:

“Ama e faz o que quiseres.”

Se calas,

Cala por amor.

Se falas,

Fala por amor.

Se corriges,

Corrige por amor.

Põe no fundo do coração a raiz do amor.

Dessa raiz não pode crescer senão o bem.

Santo Agostinho


Deixo-vos um grande beijo e o desejo do melhor!