Azul

o reencontro com uma alma que existe dentro de um corpo etéro desprovido de lógica

29 maio 2006

As nossas vidas diferentes...

Lá fora ouvem-se as grossas e insistentes gotas de chuva que batem numas portadas azuis de um primeiro andar de uma casa azul numa rua pacata.
A melodia que se ouve cá dentro é sôfrega, mas não se sobrepõe às gotas teimosas!
Lembro-me dos dias de chuva em fins-de-semana passados sozinha numa grande cidade, onde semanalmente reinava o barulho e a confusão! Relembro as árvores que teimavam em dançar ao sabor da chuva e do vento.
Entretanto chegavas e inundavas a sala com o teu sorriso. Mas hoje isso já não acontece. Os nossos rumos são diferentes! E isso hoje deixa-me triste, como se não mais existissemos nas nossas vidas...