Azul

o reencontro com uma alma que existe dentro de um corpo etéro desprovido de lógica

19 outubro 2005

De repente...

De repente, o dia escureceu e também eu com ele. Feliz ou infelizmente funciono com o tempo!...
Não vale a pena questionar porquê! É assim e pronto, mais não vale a pena.
De repente, fiquei irritada sem saber a que propósito. Talvez tenha a ver com o tempo que vai deixando de ser solarengo. Ainda assim, continuo à espera da minha primavera que teima em tardar!
Uns dias o sol brilha e eu com ele. Outros, a chuva cai e eu com ela. É apenas a minha realidade e nada melhor que aceitá-la como ela é, sem a questionar.
Miro os transeuntes que caminham apressados pelas calçadas sinuosas e escuras. Parece-me tudo tão normal. Até o dia que escureceu e que, de repente, sabe a inverno.
Curioso, Todos miram a fantástica montra de guloseimas que enche o olhos dos mais famintos apreciadores de chovolate.
São muitos os bolos, muitas e variadas as iguarias que aguçam o apetite e eu questiono-me acerca da necessidade que todos (ou quase todos) temos de comer cacau, aquele que nos coloca em plena euforia quando os neurotransmissores reclamam adrenalina!
Até eu dei asas à minha vontade de satisfazer essa necessidade - comi uma fatia de bolo de chocolate, carregada de pepitas e de açúcar. Não fiquei mais doce por isso, mas adocei a minha tarde! E sorrio! Simplesmente sorrio!