Azul

o reencontro com uma alma que existe dentro de um corpo etéro desprovido de lógica

09 outubro 2005

Alegria

Comecei por escrever qualquer coisa que parecia não fazer sentido e acabei por desenhar uns rabiscos que me souberam pela vida.
Lá fora chove e eu nem me dou conta disso.
Apetecia-me passear com as gotas de chuva, voar ao sabor do vento... e ao invés disso sento-me numa cadeira e ouço música, aquela que me eleva o espírito, aquela que é a minha música.
(...)

E tudo o que eu queria...
sabes bem que é inútil mudar...
(...)

Recordo os olhares, recordo os dias que passaram a seguir; recordo a tristeza, o medo, a raiva, a alegria, entre outros.
Mas depois de uma desmedida sensação de invasão do meu espaço e de uma fuga até ao culminar do chão, chegou a altura de abraçar a alegria que, tanto quanto reconheci, anda perdida algures num lugar que desconheço.
Objectivo próximo: encontrar a minha verdadeira alegria!