Azul

o reencontro com uma alma que existe dentro de um corpo etéro desprovido de lógica

28 setembro 2005

P.S.

Some people just refuse to let any thing good happen to them!!!

E eu sou uma delas. Sem tirar nem pôr!
Hoje apercebi-me da realidade que me atormenta e me faz dar voltas e voltas, onde não existem voltas possíveis. De que serve questionar-me acerca do que não é questionável, mas apenas aceitável?! Rigorosamente nada. Tenho apenas que aceitar. Sem mais nem porquê.
Odiei-me quando me apercebi que o meu reflexo no esplelho não é em nada parecido comigo.
Porque hei eu de ter medo das emoções do coração?!
Porque não aceitei eu essa realidade quando tinha apenas meia dúzia de anos?
É tão triste concluir que não se dá nem se aceita, que se provoca um distanciamento horrível entre o real e o fantasiado! E dói! Dói tanto que apetece não sair mais donde se está. Nessa altura, apeteceu-me enfiar-me numa concha gigante e não sair de lá.
As conclusões a que chego acerca do assunto só me levam a perceber que de dia para dia há um novo problema, um problema que eu própria insisto em não resolver, perguntando-me infinitamente o porquê? E a resposta é tão clara: 'não sei!'
E de facto não sei.
Nem sei mais que dizer, só sei que tenho medo! Só sei que provoco sinapses completamente dessincronizadas, completamente desprovidas de sentido e vivo num silêncio desmedido, que me sufoca e me faz permanecer tempos e tempos no mesmo degrau.