Azul

o reencontro com uma alma que existe dentro de um corpo etéro desprovido de lógica

09 novembro 2005

Encontros e desencontros

A noite de ontem foi longa!
Demasiado...
Tão longa que a dor me consumiu até às entranhas mais profundas daquilo que em mim existe.
Quis desaparecer, voar para outras paisagens, mas a inércia sobrepôs-se a tudo e a todos. Manifestou-se em mim um tal sentimento de incapacidade, que a única coisa viável foi permanecer.
Depois de uma brilhante sonoridade, à luz de velas e de conversas e desconversas peculiares, veio a raiva e a ansiedade. Coisas que em mim estão. Estão tão somente por existirem algures, em sítios que desconheço. Estão.
Veio a dor e um pouco de nostalgia. Mas passou.
Veio a poesia e a reminiscência de um passado bonito. Saudosismo. Foi o que senti. Mas de forma muito positiva, muito saborosa. Foi tão bom!!!
Horas mais tarde, tudo se inverteu. Veio a tristeza e a dor. O sufoco.
Mil e uma coisas foi o que passaram pela minha cabeça! Odeiei tudo e todos. Quis fugir. Quero fugir e não sei para onde. Quero gritar e já não tenho voz. Onde foi que me perdi?! Para quê tantos encontros e desencontros?!