Azul

o reencontro com uma alma que existe dentro de um corpo etéro desprovido de lógica

13 janeiro 2006

What a day

Os olhos mal pestanejam.
O silêncio continua a ser constante.
O frio gela as mãos. Uma que escreve. Outra que deixa que o fumo se esvaia por entre os dedos.
O corpo e a mente desassossegados consomem-me. Tudo se une e consome a alma. A minha alma repleta de incerteza, de vontades, de sonhos e de medos.
A insegurança canta aos meus ouvidos e deixa-me surda. E um copo meio cheio mira-me como se de uma estátua eu me tratasse. E de repente... Tudo continua a não fazer sentido.
Hoje não há borboletas. E o gelo continua a ser uma constante. Não corta. Não destrói. Apenas consome o fogo que existe velado algures num fado que não consigo cantar.

Não sei do teu inverno das histórias

Alguém vai cantando ao longe, onde tudo dorme e sonha.
E eu?! Vou voar, vou cantar.
Talvez aqui.