Azul

o reencontro com uma alma que existe dentro de um corpo etéro desprovido de lógica

29 junho 2005

A minha frase...

Estou a apaixonar-me pela vida!
Pela minha vida!

28 junho 2005

Uma brisa

Uma brisa passou pelos meus cabelos e fez-me lembrar o ar da serra, o ar do fim-de-semana que foi extraordinariamente bom.
O encontro com gentes do norte foi bastante interessante, curioso até!
Mas a noite de ontem e a manhã de hoje fizeram-me descobrir um novo pôr-do-sol. Foi mais um que surgiu numa semana que se manifestou complicada. O primeiro pôr-do-sol apareceu 5ª feira, quando finalizei umas das partes erróneas da minha vida; o segundo foi ontem quando, à mistura com lágrimas coloquei um ponto final efectivo na parte errónea da minha vida. Concluí que tudo não passou de uma farsa, de uma continuidade de mentiras e de sufocos que me deixaram completamente perdida, completamente fora de mim. Fiquei sem perceber o que efectivamente se passou e, então, desesperei.
Mas nada como começar a dar conta da realidade e daquilo que preciso para continuar. Apercebi-me que me estou a apaixonar pela minha vida e isso é muito bom.
Penso que acordei para um lado que estava adormecido.
A minha realidade tem vindo a manifestar-se melhor, mais calma, mais virada para a vivência do dia-a-dia e da aceitação daquilo que vai surgindo. Isso é muito bom! Eu sinto que sim.
O sol sorri! Faz-me sorrir também, mesmo não percebendo algumas coisas que vão surgindo, mas o preferível é mesmo a aceitação e mais nada. É pura e simplesmente viver um dia de cada vez. Deixar que cada pessoa mostre o seu quê de fantás tico e me faculte uma visão geral das coisas e da sua própria realidade.
Foi exactamente o que aconteceu este fim-de-semana. E foi tão bom, tão produtivo.
Acho que tenho que ser mais eu e deixar-me viver mesmo ao sabor da maré e do que me pode enriquecer. Nada melhor que isso.
Entretanto vou pensando nas cortininhas e no seu levantar. Vou-me apercebendo de algumas descobertas e da forma como vou deixando o rio fluir. Inclusivamente, apercebo-me que talvez seja por aí que devo caminhar...
Quem sabe?!...

27 junho 2005

Em pleno Verão, entre uma piscina e a serra, o sol vai manifestando a sua força e é constante o calor que se vai fazendo sentir, à mistura com o vento fresco e puro.
A frase que mais se ouve é "como se está bem no campo". E efectivamente é isso que se sente, uma enorme paz! Os pássaros cantam, as abelhas pousam nas flores que não exalam cheiros, mas se mantêm em perfeita sintonia com a atmosfera.
Tudo funciona na perfeição! O ar que se respira é puro e as poucas nuvens que existem não são de todo um estorvo.
No meio desta natureza, o que é permitido é dar asas à imaginação e viajar pelos muitos espaços verdejantes, ler horas a fio sem cansar e escrever aquilo que se vê e que se sente.
Neste momento, não há vazio nem desarmonia! Há apenas um ser que se contenta com a beleza do tempo e do espaço, que se contenta com o que já alcançou, com o que já conseguiu pensar e com o que vai conseguindo encontrar pelo caminho.
Deste caminho apenas se diz o indispensável. É meu! Umas vezes sinuoso, outras florido e verde. É um caminho que vou percorrendo e que vou tentando perceber através do tempo que passo na descoberta de mim mesma.
Com tudo isto, ainda nada posso concluir. Apenas me fico com a ideia de que tenho que viver um dia de cada vez e tenho que o saborear doce e levemente, dizendo a cada manhã 'bom dia' ao sol e olhando para mim como alguém com uma grande força interior, que apenas precisa encontrar o seu EU e amá-lo como a mais ninguém!

20 junho 2005

um sonho...

Discussão, gritos e lágrimas foi o que mais se fez sentir durante a tarde de hoje. E depois de um belo ansiolítico, dormir foi o que fiz. Dormir ao sabor da brisa da praia. Dormir nuns lençóis cor-de-rosa.
Sonhei!
E como descrever o meu sonho?!
Peculiar, talvez! Bonito, talvez! Com significado, provavelmente! Mas como chegar lá? Foi, no mínimo, estranho!
Em plenas férias, descobri um ser que outrora me fez fugazmente feliz, aquele ser que parecia irradiar uma alma em perfeita fusão e harmonia com a minha.
A conversa evasiva foi o que mais se evidenciou. Trocaram-se olhares e sorrisos doces e no fim mergulhou-se num mundo subaquático, onde reinava a escuridão e o silêncio, um profundo abraço e um enorme carinho.
Pareciam dois corpos fundidos num só, completamente despidos de problemas e de preconceitos. Mergulharam até irem ao encontro de uma gruta luminosa onde continuava a reinar o silêncio.
De olhos bem abertos, regressámos à superfície e encontrámos um mundo novo. Um mundo de paz e de harmonia onde era possível encontrar alegria.
Nesse novo mundo partilhámos alguns momentos às refeições e, pura e simplesmente, se trocaram olhares e palavras, carícias e sorrisos.
Depois?! Não sei. As minhas pálpebras ergueram-se e tudo se esfumou.

14 junho 2005

Mais uma frase...

Há coisas muito importantes de serem ouvidas.
Importa é ouvir!

12 junho 2005

Frase do dia!

Não perguntar porquê,
mantém-nos genuínos!


11 junho 2005

A carta que escrevi para ti...


Há muito que ando para te dizer qualquer coisa, mas pura e simplesmente tem sido complicado. Não que isso seja uma justificativa, mas ambas sabemos que temos andado desencontradas embora as coisas sejam, para mim, tal como tu dizes: a distancia não é o mesmo que a ausência.
Antes de prosseguir, tenho um enorme pedido de desculpas a fazer-te: não te dei os parabéns!! Mas acredita que de uma forma ou de outra estiveste sempre no meu coração. Por isso, PARABÉNS a ti minha querida das horas em que descobrimos que os relâmpagos são qualquer coisa de genuíno e de muito poderoso.
A nossa vida seguiu rumos diferentes e, por isso, a distância é efectivamente maior, mas dói tanto saber que existimos e não sabemos nada uma da outra. Não vou dizer que tenho pena.. porque, já dizia a minha bizavó, "penas têm as galinhas"! E eu ainda não cheguei aí.. vá-se lá saber porquê?! ou porque não?!
Bom, com tudo isto resta-me apenas dizer-te não que gostava que as coisas voltassem ao que eram, porque isso não é possível, mas de dizer-te que continuo a ter espaço para uma ou outra conversa, uma ou outra passeata, um ou outro café, um ou outro tempo para ler ou simplesmente para estar.
Em suma, tenho saudades tuas. Muitas, tantas que não aguento mais e expludo com umas quantas lágrimas e uns quantos 'sniffs'... Mas que posso fazer? É tão estranho pensar em agarrar no telefone e ligar-te! Será que ainda tens o meu número? Será que ainda te posso ligar, sem correr o risco de ouvir qualquer coisa de desagradável?! (a tristeza continua a invadir-me a alma e eu continuo imóvel, colada à cadeira com medo de chamar por ti, sim porque foi por ti que chamei muitas vezes, tantas que acabaste por me ver numa cama de hospital, quando tudo isso ia contra o teu ser)
Não sei que mais te diga! Tenho saudades tuas. Muitas, tantas que não aguento mais.

Começou para ti mais um ano de vida nova, um ano que espero repleto de sonhos concretizados e de viagens aos teus destinos eleitos como favoritos por A, B ou C motivos.
Queria, neste momento, ser como o poeta que escreve linhas bonitas, mas ao invés disso, sou apenas eu e não sou fingidor como o poeta. Exponho-me da mais sincera e pura forma de ser e com isto limito-me apenas a estender-te a mão, mesmo que a esquerda, porque é com ela que me podes agarrar e é ela que estendes se tudo se desmoronar.
Eu continuo a acreditar que os deuses lá em cima têm para ti uma surpresa reservada para breve, com a qual encontrarás a felicidade.
Para quem não sabe de ti há muito, fica apenas o desejo de um breve reencontro.

Um grande beijo e um abraço, porque os abraços são sentidos e sinceros e apenas demonstram aquilo que sentimos pelo outro.