Azul

o reencontro com uma alma que existe dentro de um corpo etéro desprovido de lógica

20 junho 2005

um sonho...

Discussão, gritos e lágrimas foi o que mais se fez sentir durante a tarde de hoje. E depois de um belo ansiolítico, dormir foi o que fiz. Dormir ao sabor da brisa da praia. Dormir nuns lençóis cor-de-rosa.
Sonhei!
E como descrever o meu sonho?!
Peculiar, talvez! Bonito, talvez! Com significado, provavelmente! Mas como chegar lá? Foi, no mínimo, estranho!
Em plenas férias, descobri um ser que outrora me fez fugazmente feliz, aquele ser que parecia irradiar uma alma em perfeita fusão e harmonia com a minha.
A conversa evasiva foi o que mais se evidenciou. Trocaram-se olhares e sorrisos doces e no fim mergulhou-se num mundo subaquático, onde reinava a escuridão e o silêncio, um profundo abraço e um enorme carinho.
Pareciam dois corpos fundidos num só, completamente despidos de problemas e de preconceitos. Mergulharam até irem ao encontro de uma gruta luminosa onde continuava a reinar o silêncio.
De olhos bem abertos, regressámos à superfície e encontrámos um mundo novo. Um mundo de paz e de harmonia onde era possível encontrar alegria.
Nesse novo mundo partilhámos alguns momentos às refeições e, pura e simplesmente, se trocaram olhares e palavras, carícias e sorrisos.
Depois?! Não sei. As minhas pálpebras ergueram-se e tudo se esfumou.