Quem sou eu?
Ontem não faltavam palavras, nem lágrimas, nem risos, nem desespero. Faltou-me o encontro! O tal que ainda vai demorar. Não sei por onde caminho, não sei por onde devo ir, nem que atitude devo tomar. "só sei que nada sei", já dizia o filósofo. E isso é uma completa frustração. Os lençóis velhos que julgava arrumados continuam a velar aquilo que eu pensava arrumado. Afinal, levanto-os e encontro apenas o caus, a confusão calada e a entrar em decomposição. Precisava de encontrar soluções, mas as minhas soluções não são meras matemáticas. Continuo a estender tapetes vermelhos áquilo que não me é favorável. Continuo a cometer erros, sem perceber que os cometo. Que raio de vida! Afinal de contas o mundo é todo igual, é todo confuso e está todo em busca do mesmo. Mas porquê?! Mais um ponto a resolver. É a puta da idade do armário que não desiste de mim! Ou talvez seja eu que não desisto dela e insisto em manter-me fechada nela... não quero! Não quero mais! E continuo sem perceber por onde ir ou por onde começar a desconstruir. É como se tivesse um muro à minha volta que não me deixa eliminar aquilo que esta erradamente cimentado. Não dá mais! Preciso partir tijolo e desbravar terreno. Está tudo errado e tudo a fugir-me ao controlo. Assim não pode ser. Tenho de encontrar a minha paz. Afinal quem sou eu?..
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