Azul

o reencontro com uma alma que existe dentro de um corpo etéro desprovido de lógica

15 outubro 2003

Num rasgo foi o que tentei pensar a vida

Nada disso foi possível

Porque olhei para ti e só encontrei o teu sorriso

Procurei a mais pura das perfeições e caí!

O desequilíbrio que deveria buscar, encontrou-me

E vagueando, fui dando de mim.

Mirei as nuvens fugitivas

E percebi o erro que me consumia por dentro

Não alcancei ainda a minha paz

Muito menos a plenitude

Sei, contudo, que para ela caminho

E... talvez lá seja feliz!

Todos os esquissos projectados

Continuam a existir

Numa busca incerta de mim e do tempo que me compõe

Corro, mesmo sem saber e vou,

Apenas vou...