Azul

o reencontro com uma alma que existe dentro de um corpo etéro desprovido de lógica

31 janeiro 2004

Num dia de calor resolvi sair à rua... caminhar pela areia...

Mirar o mar que me chamava.

Resolvi os busílis de uma amizade rasgada e jantei com aqueles seres luminosos que complementam o meu mundo e o ornam com as cores do arco-íris.

Saí para voar e libertar toda a energia que me consumia! Fi-lo até não encontrar mais movimentos e optei por limpar-me de tudo o que me parecia erróneo. Alimentei a minha alma e planei para outro deserto!

Encontrei paz e sossego; encontrei almas aladas e almas desprovidas de sentido e de consciência! Senti-me peculiar e paradoxalmente desprotegida e amparada.

Fui feliz, mesmo sem ansiar pelo desespero!