Azul

o reencontro com uma alma que existe dentro de um corpo etéro desprovido de lógica

20 junho 2006

Que bela tarde!!!

A casa acordou em silêncio!
Não se ouviam despertadores, não se ouviam vozes, músicas ou passos. Parecia não estar ninguém!
Depois de ter percorrido as imagens da noite anterior, sentou-se calmamente no terraço a ouvir os passarinhos e a degustar uns cereais doces e com crocantes de avelã e mel.
Deixou-se levar pela brisa fresca que se fazia sentir no meio do calor e sentiu-se em paz.
Mirou o espelho e pensou “esta sou eu; esta hoje sou mesmo eu”.
Tinha calçado as sandálias castanhas de corda com salto alto e, de facto, essa era uma característica sua, combinando as cores das roupas com as bijuterias.
Saiu de casa e, por momentos, caminhou sob as tílias do jardim e recordou as boas brincadeiras na “escola da avó”.
Por momentos sentiu-se menina outra vez e foi tão bom.
A tarde havia começado bem para ela!