Azul

o reencontro com uma alma que existe dentro de um corpo etéro desprovido de lógica

28 junho 2005

Uma brisa

Uma brisa passou pelos meus cabelos e fez-me lembrar o ar da serra, o ar do fim-de-semana que foi extraordinariamente bom.
O encontro com gentes do norte foi bastante interessante, curioso até!
Mas a noite de ontem e a manhã de hoje fizeram-me descobrir um novo pôr-do-sol. Foi mais um que surgiu numa semana que se manifestou complicada. O primeiro pôr-do-sol apareceu 5ª feira, quando finalizei umas das partes erróneas da minha vida; o segundo foi ontem quando, à mistura com lágrimas coloquei um ponto final efectivo na parte errónea da minha vida. Concluí que tudo não passou de uma farsa, de uma continuidade de mentiras e de sufocos que me deixaram completamente perdida, completamente fora de mim. Fiquei sem perceber o que efectivamente se passou e, então, desesperei.
Mas nada como começar a dar conta da realidade e daquilo que preciso para continuar. Apercebi-me que me estou a apaixonar pela minha vida e isso é muito bom.
Penso que acordei para um lado que estava adormecido.
A minha realidade tem vindo a manifestar-se melhor, mais calma, mais virada para a vivência do dia-a-dia e da aceitação daquilo que vai surgindo. Isso é muito bom! Eu sinto que sim.
O sol sorri! Faz-me sorrir também, mesmo não percebendo algumas coisas que vão surgindo, mas o preferível é mesmo a aceitação e mais nada. É pura e simplesmente viver um dia de cada vez. Deixar que cada pessoa mostre o seu quê de fantás tico e me faculte uma visão geral das coisas e da sua própria realidade.
Foi exactamente o que aconteceu este fim-de-semana. E foi tão bom, tão produtivo.
Acho que tenho que ser mais eu e deixar-me viver mesmo ao sabor da maré e do que me pode enriquecer. Nada melhor que isso.
Entretanto vou pensando nas cortininhas e no seu levantar. Vou-me apercebendo de algumas descobertas e da forma como vou deixando o rio fluir. Inclusivamente, apercebo-me que talvez seja por aí que devo caminhar...
Quem sabe?!...

1 Comments:

At sexta-feira, 01 julho, 2005, Anonymous Anónimo said...

Escreveste e disses-te o que sentiste mas fico muito sentido com as palavras que usas-te em relação a mim.
Tu não devias dizer que foram farsas sufocos e mentiras pois eu não mereço que assim o digas.
Mantenho o meu coração a chamar por ti e nunca te menti!
Gostava e gosto de ti mas nunca te menti.
Sinto-me magoado com as tuas palavras que sei que também derivam da tua dor, dor essa por tudo ter xegado ao fim, mas sobretudo pela forma como chegou.
Mas fica aqui a tristeza de me chamares mentiroso coisa que nunca fui.
Espero que tu consigas tudo o que quiseres mas garanto-te tenhas no futuro quem tiveres nunca terás alguém que tivesse sido para contigo mais amigo, mais sincero e mais verdadeiro como fui não me interessa que tu me tenhas feito passado maus bocados nunca isso me interessou procurei sempre foi amar-te.
Hoje depois do que li fico imensamente triste nunca fui mentiroso e saio como um.
Assim ficas a saber que aquele a quem tu xamavas o teu amorzinho xora como xorou muitas vezes no teu ombro mas hoje xora no xão porque te perdeu e porque não tem quem mais amou na sua vida!

 

Enviar um comentário

<< Home