Azul

o reencontro com uma alma que existe dentro de um corpo etéro desprovido de lógica

16 novembro 2005

As flores...



De repente cheirou-me a flores. Sorri! Sorri tanto que de um momento para o outro parei. O aroma continuou a caminhar ao meu lado, de forma tão insistente que me assustei.
Dizem que quando alguém morre o aroma a flores se intensifica, podendo mesmo perseguir-nos. Foi exactamente nessa altura que deixei de sorrir.
Recordei as imagens do estigma e das várias feridas antecedidas por esse aroma!
Questionei tudo! A tua morte. O meu desespero e a minha culpa. O sufoco de não nos termos perdoado. Talvez seja um sinal...