Azul

o reencontro com uma alma que existe dentro de um corpo etéro desprovido de lógica

30 novembro 2005

Colinho!!!

Precisava tanto de colo!

As minhas lágrimas já não têm sal.

Nada do que faço ou digo serve para alguma coisa! Mas estando quieta só trago inquietações.

De um momento para o outro, fiquei oca. Desprovida de tudo. Só falta mesmo o coração deixar de bater para tudo fazer um pouco mais de sentido.

O que é que ando aqui a fazer?

NADA!!!

Quero desaparecer e não consigo.
Era bom que o frio que me consome me levasse e destruísse todas as células que me compõem.

Num dia chove. Noutro faz sol.

Qual é o preço da sinceridade? A tristeza, o vazio, a solidão, a puta da incompreensão e da dúvida.