Azul

o reencontro com uma alma que existe dentro de um corpo etéro desprovido de lógica

17 julho 2005

Um dia de praia

O mar pouco se agita e o vento corre mansinho.
Raras são as nuvens que se vêem e o sol lança os seus raios saborosamente.
Tudo está em perfeita harmonia e nada se desliga da realidade que me vai concentrando este dia fora.
Existe alguma preocupação dentro daquilo que sou, mas não me consome. Apenas me deixa inquieta!
Hoje não é dia para voar, apenas para mirar os pequenos aviões que passam pelos meus olhos.
Ainda não consigo definir o que se vai passando dentro do meu ser, mas sinto que existe muito em mudança, muito que precisa efectivamente dessa mudança.
Queria ser capaz de definir-me e de definir as minhas prioridades, os meus verdadeiros sentimentos em relação aos outros, àqueles que entram e saem da minha vida, àqueles que nela se mantêm e que vão tornando possível a minha existência. Talvez viva como Christine, agarrada ao fantasma da ópera, àquele que a fazia sonhar mas a elevava a um estado completamentedeplorável de fantasia e de idealismos. Nada do que se passa hoje transforma a minha existência, apenas permite alguns pensamentos acerca da realidade que é a minha e que eu insisto em viver.
É apenas mais um dia. Um dia feliz.